Urna Eletrônica

Procedimento de conferência do sistema eletrônico vai acontecer em todas as unidades da Federação

Em toda eleição é assim. No dia oficial da votação, urnas aleatórias são retiradas de zonas eleitorais sorteadas e passam por uma espécie de votação paralela. Ao final da simulação, o boletim que compila os resultados da urna é conferido, para atestar que não houve divergência em relação às escolhas realizadas.

Este ano, a auditoria das urnas eletrônicas ocorrerá nos dias 7 e 28 de outubro (neste último caso, apenas nas localidades onde houver segundo turno), das 8h às 17h no horário local. O evento é aberto ao público, com supervisão de partidos políticos e autoridades, e é realizado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) em todas as unidades da Federação.

O procedimento, na prática, consiste em simular a votação real. As escolhas feitas na urna eletrônica são confrontadas com o que foi escrito em uma cédula de papel e num terminal de apuração independente. Tudo é feito em um ambiente filmado e fiscalizado. Até hoje, nenhuma auditoria realizada deixou de comprovar coincidência entre os Boletins de Urna (BUs) e os relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação.

A norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampara o procedimento é a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.550/2017. Segundo o texto, o evento deve ser realizado em local público e com expressiva circulação de pessoas. Cabe aos TREs escolher e informar quais serão esses locais, em edital e seus respectivos sites na internet, até 20 dias antes das eleições.

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