Auditoria do sistema da urna

Em Brasília (DF), o procedimento foi acompanhado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Og Fernandes. Medida eleva a transparência do sistema

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Og Fernandes participou, na manhã deste domingo (7), da auditoria do sistema da urna eletrônica que ocorreu na 46ª Seção da 14ª Zona Eleitoral, localizada Colégio JK, em Brasília (DF). O procedimento, adotado a partir desta eleição, foi estabelecido pela Resolução TSE no 23.550/2017 e é mais uma ação da Justiça Eleitoral para atestar a segurança e a transparência da urna eletrônica. A auditoria consiste na emissão, para conferência pública, dos relatórios dos sistemas que estão instalados nas urnas eletrônicas para comprovar que eles estão íntegros e correspondem, efetivamente, aos que são informados pelo TSE.

O procedimento, que ocorre em todas as unidades federativas, verifica 81 urnas sorteadas previamente, sendo três em cada estado, e é acompanhado por autoridades, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de partidos políticos. As urnas auditadas foram escolhidas por meio de sorteio realizado neste sábado (6). Além do ministro Og Fernandes, acompanharam a auditoria o juiz Eleitoral Jerry Adriane Teixeira e o promotor eleitoral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) Paulo José Leite Farias. Eles também assistiram à emissão da zerésima, relatório impresso antes da votação e que comprova que não existem votos registrados na urna eletrônica.

Na avaliação do ministro, a introdução de mais um procedimento, como a auditoria do sistema para atestar a segurança da urna eletrônica, é prova do rigor com que a Justiça Eleitoral conduz o processo eleitoral. “A urna eletrônica demonstra o pioneirismo da Justiça Eleitoral e comprova uma historia de sucesso que completa 22 anos. Mas sucesso não implica em negligência, por isso, a Justiça Eleitoral estabeleceu mais rotinas para auditagem, para fiscalização e para garantir, cada vez mais, o sucesso da urna eletrônica”.

Fernandes ressaltou que o dia da votação consiste na consumação de um trabalho que começou muito antes, com a adoção de inúmeras providencias, que envolvem questões logísticas complexas e que visam garantir o exercício do voto para cada brasileiro. Ele reafirmou a segurança da urna eletrônica e enfatizou que se trata de algo que deu certo, está dando certo e continuará dando certo como elemento de garantia da cidadania.

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