Ministra Rosa Weber recebe integrantes da Missão de Observação Eleitoral da OEA, liderada pela ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla no TSE em 24.08.2018

Comitiva também conheceu o sistema eletrônico de votação e se reuniu com o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, recebeu em seu gabinete, nesta sexta-feira (24), os representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) que se encontram no Brasil em visita precursora para a Missão de Observação Eleitoral (MOE) que acompanhará as Eleições Gerais de 2018. O objetivo da visita foi apresentar o sistema eleitoral brasileiro à comitiva internacional, a fim de oferecer subsídios para garantir o êxito da atuação dos observadores da OEA no pleito de outubro.

Antes da audiência com a presidente do TSE, a delegação se reuniu com o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, na sala da Procuradoria-Geral Eleitoral no TSE. “Foi uma reunião excelente. Travamos um diálogo franco, em que pudemos expor as nossas virtudes, e pedir deles o olhar externo criterioso e exigente para que possamos melhorar naquilo que a gente já faz. Estamos esperançosos de que a experiência dos nossos vizinhos possa oferecer balizas e sugestões para aprimorarmos cada vez mais o nosso modelo”, destacou.

Os representantes da OEA também conheceram o sistema eletrônico de votação brasileiro, assistiram a demonstrações do funcionamento da urna eletrônica e fizeram, inclusive, algumas votações simuladas na urna. O secretário de Tecnologia da Informação substituto do TSE, Elmano Amâncio de Sá Alves, falou aos visitantes sobre todo o processo eleitoral, com destaque para o sistema informatizado utilizado pela Justiça Eleitoral há mais de 20 anos.

O diretor de Observação e Cooperação Eleitoral da OEA, Gerardo de Icaza, afirmou que toda a Missão se sentiu muito bem-vinda. Ele explicou que a missão é um mecanismo de cooperação, e a intenção da OEA é analisar diversos aspectos da eleição brasileira, como a organização, a tecnologia eleitoral e a inclusão de mulheres, afrodescendentes e indígenas na vida política. De posse dessas informações, a delegação apresentará recomendações para o Brasil. “(Hoje) nós conhecemos os elementos de auditabilidade, de transparência do sistema de votação. Queremos fazer um bom trabalho para o Brasil e identificar as melhores práticas para poder levá-las para o continente americano inteiro”, frisou Gerardo de Icaza.

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