Arte nome social

Medida que ampara transexuais e travestis ainda precisa avançar no país

A artista plástica Suham Torres, 70 anos, sempre enfrentou muita dificuldade para sobreviver. Moradora de Maceió (AL), a cabeleireira aposentada, professora de artes e praticante de dança flamenca e cigana agradece a Deus por estar viva. E tudo isso por um simples motivo: Shuan é transexual.

Em 2018, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a Portaria Conjunta TSE n° 1/2018, foi uma vitória para Suham e milhares de outras transexuais e travestis do país. A partir daquele momento, era assegurado o direito de se identificar pelo nome como são socialmente reconhecidas e reconhecidos: o nome social.

Ela lembra que mudou a documentação no mesmo ano, ainda em tempo de votar, em um mutirão feito por uma universidade na capital alagoana. “Foi uma conquista muito importante para mim, lembro que fui com algumas amigas. Sou uma mulher que tinha o nome masculino, era algo que me causava constrangimento em diversas situações. A mudança me trouxe um bem-estar enorme, me senti livre e como uma mulher que sou perante a lei. É fundamental para todas nós termos um documento que nos identifique como somos”, descreve.

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