Série a JE Mora ao Lado - 03.02.2022

Há mais de 10 anos, Christiane Mara se apresenta ao TRE-AP para participar das eleições na cidade

Às vezes uma pessoa que foi convocada para atuar como mesária numa eleição acaba se apaixonando pelo serviço em prol da sociedade e da democracia, e resolve, por conta própria, repetir a experiência nos pleitos seguintes, servindo como mesária ou mesário voluntário. Essa é a história da professora Christiane Mara, de 39 anos, que auxilia nos trabalhos da Justiça Eleitoral no dia da votação há mais de 10 anos no município de Porto Grande (AP).

Veja a entrevista no canal do TSE no YouTube.

“Eu não deixo eles me esquecerem. Até porque em toda eleição, se eu não for selecionada, eu vou lá no TRE e digo que sempre estou à disposição para ajudar”, conta. O que mais agrada a Christiane quando atua como mesária é presenciar a movimentação na seção eleitoral no dia da votação: o entra e sai de eleitoras e eleitores e, principalmente, a sensação de dever cumprido quando o Boletim de Urna (BU) é impresso no fim do dia com a apuração dos votos.

A professora conta que um dos momentos mais marcantes da vivência como mesária foi atender a um eleitor cego. A princípio, o homem quis que o seu acompanhante fosse com ele até a urna e, quando soube que não era permitido, ficou um pouco resistente a utilizar o equipamento que auxilia quem tem deficiência visual a votar: um fone de ouvido permite que essas pessoas ouçam, com absoluto sigilo, o que aparece na tela da urna eletrônica. Christiane diz que foi necessário um pouco de conversa e convencimento, mas, no final, o eleitor utilizou o equipamento e deu tudo certo.

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