Grupo debateu com especialistas análise de riscos, manipulação de informações e empoderamento do eleitor, entre outros temas
Reforçar estratégias de combate à desinformação e promover intercâmbio de experiências no enfrentamento desse fenômeno no processo eleitoral. Esses são os objetivos principais da missão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em parceria com a União Europeia (UE). Dividido em três fases, o projeto busca ampliar o debate acerca do impacto da desinformação no contexto nas eleições, um fenômeno que tem crescido em todo o mundo.
As trocas de informações entre equipes técnicas do TSE e da UE tiveram início nesta segunda-feira (4), em Bruxelas, na Bélgica. A comitiva brasileira esteve no Ministério do Interior e no Centro Nacional de Crise do país, onde foi discutido, além do modelo político local, o uso da análise de riscos para combater a proliferação de fake news no curso do pleito.
Ainda na Bélgica, o grupo liderado pelo assessor-chefe de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Frederico Alvim, também participou de reuniões com o Grupo Europeu de Regulação de Serviços e Mídia Audiovisual (Erga), ligado ao Conselho Superior do Audiovisual. Segundo a diretora de Relações para a Europa, Anahi Vila, as ações para combater a circulação de conteúdos falsos têm várias vertentes. “O impacto das plataformas nesse cenário não deve ser ignorado, sendo elas grandes ou pequenas”, afirmou.
As discussões sobre a desinformação no contexto eleitoral, sob a perspectiva do Serviço Europeu para Ação Externa (EEAS), devem levar em conta o conceito de “manipulação da informação”. Isso porque, de acordo com o chefe da Divisão de Comunicação Estratégica l e Análise da Informação, Lutz Guellner, a desvirtuação de mensagens também deve ser enfrentada como um risco à democracia.
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