Nesta matéria especial, Cecília da Costa Silva, servidora do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, relata que a entrada dela no órgão começou com uma aposta do marido
Cada pessoa tem uma reação ao conquistar algo que sempre sonhou. Cecília da Costa Silva teve a mais inusitada delas ao passar, aos 23 anos, no concurso do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB): ficou uma semana sem comer de tanta felicidade. Hoje, aos 65 anos, Cecília conta o fato, aos risos.
“Passar no concurso do Tribunal era o grande sonho dos jovens na época. E comigo não foi diferente, afinal eu trabalhava no comércio desde os 16 anos, e até os 18 anos inclusive sem carteira assinada. Quando fiquei grávida, aos 20 anos, fui demitida da loja onde trabalhava. Eram tempos difíceis, sempre trabalhando de pé no comércio, inclusive aos sábados. Como eu gosto de gente, nunca considerei um fardo”, lembra.
Mas a sorte mudou quando o marido de Cecília, José, encontrou um amigo na rua, que avisou que era o último dia das inscrições para o concurso do TRE-PB. Com pouco dinheiro no bolso, na hora ele pensou: ou ela, ou eu. E como ele era soldado do exército, resolveu apostar nela.
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