Urna eletrônica modelo UE 2020 - TSE 2022

A avaliação dos equipamentos está prevista em convênio firmado pelo TSE com a universidade

Entre os meses de julho e agosto, pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) realizarão um conjunto de testes para aferir a segurança do hardware e do software da nova urna eletrônica (UE 2020). Os equipamentos passarão por fiscalização semelhante àquela feita na urna eletrônica 2015 (UE 2015), versão que foi submetida às investidas dos participantes dos Testes Públicos de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS).

A análise e a avaliação de segurança dos sistemas eleitorais e do hardware das urnas eletrônicas estão previstas em um convênio firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a universidade, que, desde outubro passado, colabora com a Justiça Eleitoral para aprimorar a integridade e a confiabilidade do voto eletrônico.

Parte do plano de testes já está traçado, como explica o Coordenador de Tecnologia Eleitoral do Tribunal, Rafael Azevedo. Segundo o servidor, por meio de ataques direcionados ao conjunto de programas (softwares) e equipamentos (hardware) que compõem o sistema eleitoral, os estudantes tentarão quebrar o sigilo ou alterar a destinação dos votos.

“Eles vão executar os testes que já foram feitos em todos os Testes Públicos de Segurança e mais alguns que julguem necessários para poder verificar a segurança do modelo 2020”, conta ele.

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