Como presidente da mesa de votação da seção em localidade remota, Cleber Ponciano fica responsável pela urna eletrônica um dia antes da eleição
Professor de matemática numa comunidade quilombola Kalunga em Cavalcante (GO), Cleber Ponciano vem atuando como mesário voluntário desde as Eleições Gerais de 2014. Durante o ano letivo, ele acompanha os alunos no aprendizado sobre a cidadania, que lhes permite votar e serem votados.
A cada pleito, Cleber aguarda o chamado da Justiça Eleitoral para trabalhar, porque, segundo ele, gosta de participar do momento cívico. “É bem gratificante. Enquanto eu puder contribuir para a Justiça Eleitoral, eu vou”, afirma. Como presidente da mesa de votação, ele fica responsável pela urna eletrônica que é entregue com um dia de antecedência na seção, por causa da localização remota.
No dia a dia escolar, Cleber tenta familiarizar os alunos com o processo eleitoral. Para isso, a eleição do grêmio estudantil da escola onde trabalha serve como um laboratório de cidadania. O professor conta que a votação é bem semelhante à das eleições oficiais, embora sem contar com o recurso da urna eletrônica.
“Conversamos com os alunos sobre a importância de votar e de fazermos as nossas escolhas para nos representar”, conta o docente. Segundo ele, os debates entre os candidatos ao grêmio são uma boa lição sobre política e a conscientização necessária para escolher os estudantes que serão eleitos.
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